Sua vida era tão pacata
Vida do interior do estado do ceará
Tinha alguns amigos
Um cara que flertava
Tudo bem, tudo natural, uma vida bem normal, yeah!
Seus pais a batizaram de Ana
Em homenagem a sua falecida avó
Ana nunca a viu,
Mas era um nome que gostava.
Até aí tudo bem normal, foi na escola que ela e deu mal.
Suas notas nunca foram muito legais
Mas era a “c.d.f” entre os marginais
Ana, a pequena Ana de sorriso fácil.
Certo dia alguém a chamou pra passear
E ela logo topou, pois era aquele cara...
Aquele garoto que ela sempre sonhava.
Mas ele era um bundão
Resto de carne de porco e sabão
Ana criou nojo então
O cara meteu a mão na sua blusa...
E levou a pequena Ana para o matagal
Pôs a faca em seu pescoço
E a obrigou a tirar a sua roupa...
Fez juras que ela ia se dar mal
Mal ele sabia que o corpo dela nunca ia ter
Ana se voltou, lembrou da aula de karatê
A pele ardia, ele tentou enforcá-la
Mas Ana sabia, que ele não ia matá-la
Ana chora, segura a faca na mão.
Ana sorrir, aquele babaca agoniza no chão.
Ana chora, segura a faca na mão.
Ana grita “aquele bundão”.
Blogger Comment
Facebook Comment