Eu vejo a situação da nossa cidade quase como uma parábola:
Existia uma mulher linda, desejada por todos, não só pela sua beleza, mas por tudo o que ela representava, quem conquistasse o seu coração, seria uma pessoa de grande valor e estima.
Pois bem, esta mulher "embuchou", a princípio alguns ficaram com medo, mas pelo respaldo que essa gestação daria, foram muitos os PAIS que queriam assumir tal rebento.
Os pretensos pais do menino brigaram, difamaram, ludibriaram e galhofaram aos 13 cantos da cidade.
Por fim, vários pais atenciosos surgiram e prontamente se dedicaram mais em falar que seriam o pai da criança do que dá a devida assistência que a mãe merecia. Meses se passaram, mesmo sem quase não ter feito um pré-natal adequado, a criança estava pronta para nascer, linda, nutrida e perfeita, e os vários pais de prontidão esperando o bebê.
E finalmente nasce, os ditos país soltam bombas, gritam e fazem festas em redes sociais e rádios da cidade, para mostrar a todos que eles são os pais do neném.
Só que a criança foi crescendo e se desenvolvendo, e os vários pais foram saindo um a um de mansinho, sem todo aquele alarde de outrora. Até que a criança fica doente e precisa de cuidados, a mãe então aciona os pais e nenhum se presta a servir de forma adequada.
E vão levando essa situação com desdém ou ao Deus dará.
Moral:
Pai é o que cria e não o que faz.
Eis aqui os nomes de algumas crianças que foram abandonadas pelos pais:
1. Terreno da UFCA;
2. Casas Populares do Minha Casa Minha Vida;
3. Estrada Icó-Icozinho;
4. SAMU;
5. UPA;
6. Calçamento da Cidade Nova;
7. Perímetro Irrigado.
Entre outras.
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