Essa semana fui questionado por um amigo sobre a minha posição política, uma vez que o mesmo diz nunca ter visto nenhuma manifestação, digamos, mais fervorosa com relação ao meu "lado político" nessas eleições para presidente, para começo de conversa, eu não creio que existam mais ideologias pilitico-partidárias, ao menos no papel existe, mas na prática isso é Utopia, e das grandes, pois o que vemos são militantes políticos e pasmem, que orgulho disso.
Não voto em partido, mas tenho o meu preferido e acho que posso votar em vários candidatos de partidos diferentes e esperar uma politica pública de qualidade, já que os escolhi pelas suas propostas e competência, partindo da premissa que: "Todo o ser que exerça um cargo público deve lutar pelo bem estar social e desenvolvimento humano sem discriminar credo, raça, religião ou partido político", apesar de saber que isso também seja Utopia.
Pois bem caro amigo, já que as minhas intensões de voto tiram tanto o seu sono, e para mostrar que não estou em cima do muro, como você mesmo me disse, eu explicarei, se é que você lerá esse texto.
O muro não é meu lugar, definitivamente. Nunca gostei de muros, nem dos reais nem dos imaginários ou metafóricos. Sempre preferi as pontes ou as portas e janelas abertas, reais ou imaginárias. Estas representam a comunicação e, logo, o entendimento. Mas quando, infelizmente, no lugar delas se ergue um muro, não posso tentar me equilibrar sobre ele. O certo é avaliar com discernimento e escolher o lado do muro que está mais de acordo com o que se espera da vida. O correto é tomar posição; posicionar-se mesmo que a posição tomada não seja a ideal, mas a mais próxima disso. Jamais lavar as mãos como Pilatos – o que custou a execução de Jesus – ou sugerir dividir o bebê disputado por duas mães ao meio.
Sei que cada escolha é uma renúncia. E, por isso, estou preparado para os insultos e ataques dos que gostariam que eu fizesse uma escolha semelhante às suas.
"Todos nós temos a nossa verdade e essa verdade não pode e nem deve ser melhor que a do nosso irmão, só nos resta respeitar".
Voto 45 desde que me me entendo por gente (eleitor), e ao contrário do que muitos acham, eu não sou elite e nunca fui, tudo na minha vida foi a duras penas, muitos suor, trabalho e estudo, não acho que ser pobre seja uma predisposição para votar na candidata do governo e nessas eleições do segundo turno, eu Voto em Aécio Neves de novo.
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